Fernando Alvim (Humorista)
sexta-feira, 27 de julho de 2012
O amor não é um jornal para embrulhar peixe
sexta-feira, 20 de julho de 2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
Porque não me prostituo?
Quiçá nos
tenha passado pela cabeça esta questão. Porque não me prostituo? Dinheiro
rápido, dinheiro fácil, pouco tempo de “trabalho”, “desemprego”. Visto assim
parece-me difícil haver uma alternativa melhor. Claro que, provavelmente,
passámos mais um tempo a pensar e nos lembrámos de algumas, se não muitas,
desvantagens. Mais ainda, percebemos que com o sexo, há outras coisas que se
vendem. Há pedaços de alma vendidos a retalho com cada penetração sofrida, há
bocadinhos de nós mesmos que são perfurados com o corpo, ficando caídos pelo
chão lenços de uma limpeza rápida, sujos entre fluidos corporais e bocados de
alma quebrados.
Pois bem, a minha opinião nem chega
tão longe. Se a prostituição não é uma possibilidade para mim, é porque a minha
mãe não deixa. O resto são motivos mais profundos, mais difíceis e, sobretudo,
com um peso tão grande, que não há palavras que os valham, só a experiência, a
vivência ou proximidade da angústia da prostituição os poderá explicar. Dirão
talvez que isso é um motivo parvo, usarão mesmo a etimologia desta palavra,
dirão que é pequeno, de fraca força, que até é tão claudicante que nem merece
referência. Quem faz o que os pais mandam? Ninguém, claro está. Não é bem
assim, a verdade é que, enquanto houver uma mãe, um pai, um tio, uma prima, uma
avó… que nos ame, teremos vergonha de entregarmos esta alma que eles também
ajudaram a formar. Enquanto houver alguém que nos ame, não há fome, solidão,
tristeza que nos desalente, pois esse alguém suportar-nos-á, caminhará
connosco, mesmo que esse alguém tenha tantos problemas como nós, mesmo que ele
sofra connosco, um caminho vivido no amor é um caminho que exclui a venda do
outro, que não permite a corrupção da sensualidade e menos ainda da sexualidade.
Claro que, no fim, enquanto não
formos capazes de “olhar de fora” a nossa vida e a dos outros, continuaremos a
olhar para o nosso umbigo a dizer “Eu não me prostituo porque não quero.”
Esquecendo-nos que nunca quisemos ser quem somos, nunca escolhemos o nosso
aspeto, as nossas fortalezas e fraquezas, e as opções que tomámos para sermos
quem somos foram caminhos conjuntos, mesmo quando apenas nós os perscrutávamos,
havia alguém que nos apoiava, caminhando atrás de nós ou ao nosso lado.
Fernando Ventura (Técnico na Equipa ERGUE-TE)
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Bênção da Unidade Móvel
Hoje, contamos com a presença do Bispo de Coimbra, D. Virgílio do
Nascimento, para a bênção da unidade móvel.
Tem sido um processo longo e nada fácil. Mas - como diz o povo - "para grandes males, grandes remédios"...
Obrigada, Sr. Bispo, pela simplicidade, proximidade e empenho nesta causa.
Tem sido um processo longo e nada fácil. Mas - como diz o povo - "para grandes males, grandes remédios"...
Obrigada, Sr. Bispo, pela simplicidade, proximidade e empenho nesta causa.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Nova Unidade Móvel
Mudam-se
os tempos... Há que 'inventar' novos recursos e mais adaptados às necessidades.
Eis
a nossa nova Unidade Móvel: maior, mais espaçosa e com outras condições para
criar um espaço adequado de atendimento.
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